CURSO APOSTILA CEIM

CAPELANIA EVANGÉLICA INTERNACIONAL

MILITARIZADA DA CGMEB

Pr Dr. Antônio Raimundo Filho

Coronel Capelão Comandante da CEIM QG – MG

Presidente da CEIM


Pr. Luiz Wagner Rodrigues de Castro

Pr. Dr. Coronel Capelão

Comandante Geral da CEIM


Teo/Prof/Pr. Sergio Valentin Grizante

Ministro Evangélico    – Professor/Mestrado

Bal. Teologia UMESP no. 47955

Pedagogo/Sociólogo/Historiador

Conselheiro pela FTSP

Reitor do IBTB – Instituto Bíblico Teológico do Brasil


Sumário

INTRODUÇÃO.. 4

CAPELANIA NOS TERMOS DA LEI 7

TIPOS DE CAPELANIA CAPELANIA SISTEMÁTICA.. 12

CAPELANIA MISSIONÁRIA. CONTEÚDO DA ORDEM MISSIONÁRIA.. 13

CAPELANIA HOSPITALAR.. 15

CAPELANIA DE ASSITÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO.. 16

A Ética do Capelão Cristão.. 20

TIPOS DE CAPELANIA.. 23

MÓDULO I 42

MODULO II 50

MODULO III 55

MODULO IV.. 62

O CHAMADO DIVINO.. 71

CURSO INTENSIVO DE CAPELANIA EVANGÉLICA – CGMEB

INTRODUÇÃO

A capelania desempenha um papel fundamental na expressão tangível do cuidado espiritual e emocional dentro de diversas instituições, alcançando um espectro diversificado de indivíduos em diferentes fases da vida e situações. O capelão é mais do que um prestador de serviços religiosos; ele é um farol de compaixão e apoio, representando a benevolência divina no cotidiano.

Ao se deparar com pacientes enfrentando desafios de saúde, o capelão oferece não apenas palavras de conforto, mas também uma presença reconfortante que transcende as fronteiras físicas e toca a alma. No ambiente acadêmico, o capelão atua como um guia espiritual para os alunos, auxiliando não apenas na jornada educacional, mas também no desenvolvimento holístico, promovendo uma compreensão mais profunda de valores, ética e propósito.

Quando se trata de profissionais em suas instituições de trabalho, o capelão desempenha um papel vital no apoio à saúde mental e emocional. Em um mundo onde o estresse e as pressões são constantes, o capelão oferece um espaço seguro para a reflexão espiritual, ajudando os indivíduos a encontrar equilíbrio e paz interior.

Na esfera militar, o capelão é uma fonte de força espiritual para os soldados, proporcionando conforto durante os momentos desafiadores e incentivando a perseverança diante das adversidades. Em contextos correccionais, o capelão age como um agente de transformação, auxiliando detentos na busca de significado e esperança, muitas vezes tornando-se um catalisador para a reforma interior.

A tarefa do capelão vai além da mera disseminação de doutrinas religiosas; ela reside na capacidade de inspirar fé, promover a resiliência e cultivar um senso de comunidade espiritual. Ao compartilhar a realidade do amor de Deus, o capelão capacita os indivíduos a mobilizarem seus recursos espirituais para enfrentar os desafios da vida, contribuindo assim para o florescimento do bem-estar espiritual e emocional. Em resumo, a capelania é uma expressão viva do cuidado divino, guiando as pessoas em direção à fé, saúde e paz interior em meio às complexidades da existência humana.

O QUE É CAPELANIA?

Nome dado aos serviços religiosos prestados por oficiais treinados e teve origem nas forças armadas do exército em 1776. Conta-se que na França, um oficial Sgt. Martinho ao encontrar um homem abandonado na rua debaixo da chuva e frio, cortou sua capa e o cobriu num ato de solidariedade, humanismo, caridade, ajuda e amor ao próximo, A outra metade da capa foi guardada em um baú especial chamado CAPELA de onde se originou esse termo, que literalmente significa o lugar onde se guarda a capa, o encarregado de proteger a capa era chamado de CAPELLANUS, que em português é CAPELÃO, provem desta história a concepção de que capelães tem como missão repartir e oferecer o amor de Deus a todos que estão em necessidade.

O QUE O CAPELÃO FAZ?

O Capelão, integrante da equipe multidisciplinar de saúde, é uma pessoa capacitada e sensível às necessidades humanas, dispondo-se a dar ouvidos, confortar e encorajar, ajudando o enfermo a lutar pela vida com esperança em Deus e na medicina.

Oferece aconselhamento espiritual e apoio emocional tanto ao paciente e seus familiares, como aos profissionais da saúde. É importante elo com a comunidade local.

A capelania legalmente constituída, representada por capelães preparados para tal função, usando-se o princípio do bom senso, a maneira de trajar-se, a maneira no trato pessoal, a boa formação acadêmica e, sobretudo, espiritual e respeitadas as normas próprias de cada instituição, é assegurado o direito de entrar e sair a qualquer hora.

Levara   conforto    e    apresentar    o    plano    da    salvação    aos    aflitos    e  necessitados. É um ministério de evangelização e consolo, trabalhando junto aos médicos, psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, visando um atendimento às pessoas que sofrem levando-os

conforto em hora de aflição e transmitindo ensinos bíblicos de que cada pessoa que passe pelo hospital tenha um encontro pessoal com Jesus Cristo. Nos hospitais o trabalho é realizado com os pacientes internados (leito a leito), seus familiares, e também com os funcionários, ajudando-os a encontrar o caminho, Jesus Cristo.

CAPELANIA NOS TERMOS DA LEI

CONSTITUIÇÃO FEDERAL / 1988

“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades  civis e militares de internação coletiva;”

LEI Nº 9.982, DE 14 DE JUHO DE 2000

Dispõe sobre a apresentação de assistência religiosa nas entidades hospitalares públicas e privadas, bem como nos estabelecimentos prisionais civis e militares.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA:

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o Aos religiosos de todas as confissões assegura-se o acesso aos hospitais da rede pública ou privada, bem como aos estabelecimentos prisionais civis ou militares, para dar atendimento religioso aos internados, desde que em comum acordo com estes, ou com seus familiares no caso de doentes que já não mais estejam no gozo de suas faculdades mentais.

Parágrafo único. (VETADO)

Art.  2o Os  religiosos  chamados  a  prestar  assistência   nas   entidades   definidas   no   art.  1o deverão, em suas atividades, acatar as determinações legais e normas internas de cada instituição hospitalar ou penal, a fim de não pôr em risco as condições do paciente ou a segurança do ambiente hospitalar ou prisional.

Art. 3o (VETADO)

Art. 4o O Poder Executivo

Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990 – DOU DE 16/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Dispões sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

 

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA:

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 124. São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes: I – entrevistar-se pessoalmente com o representante do Ministério Público;

II – peticionar diretamente a qualquer autoridade; III – avistar-se reservadamente com seu defensor;

IV – ser informado de sua situação processual, sempre que solicitada; V – ser tratado com respeito e dignidade;

– permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao domicílio de seus pais ou responsável;

– receber visitas, ao menos, semanalmente;

– corresponder-se com seus familiares e amigos;

– ter acesso aos objetos necessários à higiene e asseio pessoal;

– habitar alojamento em condições adequadas de higiene e salubridade; XI – receber escolarização e profissionalização;

– realizar atividades culturais, esportivas e de lazer:

– ter acesso aos meios de comunicação social;

– receber assistência religiosa, segundo a sua crença, e desde que assim o deseje; XV – manter a posse de seus objetos pessoais e dispor de local seguro para guardá-los, recebendo comprovante daqueles porventura depositados em poder da entidade;

XVI – receber, quando de sua desinternação, os documentos pessoais indispensáveis à vida em sociedade.

§ 1º Em nenhum caso haverá incomunicabilidade.

§ 2º A autoridade judiciária poderá suspender temporariamente a visita, inclusive de pais ou responsável, se existirem motivos sérios e fundados de sua prejudicialidade aos interesses do adolescente.

Art. 125. É dever do Estado zelar pela integridade física e mental dos internos, cabendo-lhe adotar as medidas adequadas de contenção e segurança.

LEI Nº 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984

Institui a lei de Execução Penal.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA:

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

regulamentará esta Lei no prazo de noventa dias.

SEÇÃO VII

Da Assistência Religiosa

Art. 24. A assistência religiosa,com liberdade de culto, será prestada aos presos e aos internados, permitindo-se-lhes a participação nos serviços organizados do estabelecimento penal, bom como a posse de livros de instrução religiosa.

§ 1º No estabelecimento haverá ocal apropriado para os cultos religiosos.

OBJETIVOS DO MINISTÉRIO DE CAPELANIA:

O Ministério de Capelania tem como objetivo junto às entidades hospitalares públicas e privadas, estabelecimentos prisionais civis ou militares, sanatórios, quartéis das forças armadas e auxiliares, prestar aos internados:

Atendimento diário diuturnamente leito a leito;

Cultos com pacientes e familiares e servidores;

Aconselhamento bíblico e estudos bíblicos;

Atendimento psicológico aos familiares;

Aconselhamento aos pacientes terminais;

Programação especial em datas comemorativas;

Palestras para profissionais de saúde e servidores que voluntariamente manifestarem o desejo de estudar a bíblia, gratuitamente.

Onde se pode exerce a CAPELANIA

Escolas

Presídios

Hospitais

Quarteis Militares

Cemitérios

Sindicatos

Empresas

Clubes

Creches

Condomínios

Instituições Públicas (Câmara, Prefeitura…)

TIPOS DE CAPELANIA CAPELANIA SISTEMÁTICA

Se compreende na ministração da capelania sistemática o seguinte:

Que Capelania Evangélica é uma visão bíblica

A capelania legalmente constitui, representantes capelães treinados para seu trabalho, usando o bom senso, os trajes, tratamento e formação acadêmica, e principalmente espiritual e respeitada as normas de cada instituição, assegurado o direito de entrar e sair a qualquer hora.

Levando     o     conforto     e     apresentar     o     plano     de      salvação      aos necessitados. É ministério de evangelização e consolo, que visa atendimento aos homens que sofrem levando o conforto em hora de aflição e transmite ensinos bíblicos de que cada pessoa necessita. MC. 16:15.

Vários trabalhos e estudos nos últimos anos nos dá notícia da grande benefice na recuperação de doentes e necessitados a uma assistência espiritual.

A fé unicamente poderosa auxilia na travessia dos angustiados nos momentos de opressão e sofrimento. O conforto espiritual, dando animo e esperança, independente de crença ou religião, auxiliando na mantença do equilíbrio emocional, tão importante nesses momentos mais delicados da vida de todo homem, como vem sendo comprovado pela ciência, que já encara estas pessoas como um ser totalmente, numa abordagem holística.

A capelania é serviço voluntário ou não, com o fito de atender pessoas que necessitem em situações extraordinárias.

Não há proposta de conversão, doutrinação ou de cruzada evangelista em benefice de uma religião. Relatando o amparo fraternal, de converter gradualmente e positivamente, da consolação do sofrimento do semelhante.

Tal missão deve sempre ser conduzida de forma racional. Perante os resultados positivos já obtidos, por que não estender o serviço a todos, oferecendo a um número grande de pessoas o socorro espiritual e fraternal em situações delicadas. Enfim capelania evangélica é visão bíblica: MT. 25:31-46

CAPELANIA MISSIONÁRIA. CONTEÚDO DA ORDEM MISSIONÁRIA

 

Obediência Inquestionável

A primeira palavra da ordem missionária de Jesus é “Ide”. Esta palavra é um verbo no modo imperativo, exigindo uma ação decisiva. Apesar disto, muitas vezes o trabalho de evangelização não vai além de projetos e planejamentos. Ainda se repete em nossos dias aquilo que Débora, no seu cântico de louvor a Deus, depois da vitória sobre os reis de Canaã, falou sobre a tribo de Rubem, ela disse: “Nas correntes de Rubem foram grandes as resoluções do coração… porque ficaste tu entre os currais?… nas divisões de Rubem não fez como a tribo de Zebulon, que expôs a sua vida a morte” (Jz 5.18). Ela ficou no meio dos currais, com grandes planos e projetos. Jesus não convidou os discípulos para somente fazerem planos e projetos. Ele os mandou ir ao campo, que é o mundo. E para quê?

“Ensinando as nações”. A palavra “ensinando” aqui escrita vem da palavra grega “matheteuo” que significa: “fazer discípulos”. Nesse sentido ele só aparece aqui e em Atos 14.21. Jesus disse: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho que os homens serão transformados em discípulos” Mc 16.15. Em Rm 1.16 vimos que a palavra da cruz ainda tem poder.

“Batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”. Como se vê, o batismo em águas faz parte da ordem missionária de Jesus. Os salvos devem, pelo batismo, unir-se à Igreja. Os apóstolos praticavam esta ordem; deste modo foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra, e naquele dia agregaram-se quase três mil almas. Atos 2.41.

“Ensinado-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado”. A palavra grega usada aqui para “ensinando” é “disdasko” e significa: “Instrução”, ensinar aos crentes é uma ordem de Jesus. E isto nos mostra a grande importância do ensino, da qual depende a consolidação da vida espiritual da igreja. Existe um ministério especial no tocante ao ensino. Atos 4.11; mas, todos os que evangelizam devem dar também a sua cooperação neste sentido, como fez o casal: Áquila e Priscila. Atos 18.2

CAPELANIA HOSPITALAR

Objetivo Geral

Prestar Assistência Espiritual e Humanitária aos enfermos, com ênfase no amparo social aos familiares carentes e se necessário também aos profissionais da saúde, sem distinção de raça ou credo.

COMO DESENVOLVER A CAPELANIA HOSPITALAR

Sabendo que nos hospitais é um lugar onde as pessoas se encontram com muita carência de uma palavra de ânimo e consolo, pois elas se sentem frustradas, angustiadas com o sofrimento ali vivido. A capelania propõe levar aos enfermos, um apoio para superar essa difícil fase, ministrando-lhes a Palavra de Deus, juntamente com uma poderosa oração.

A CAPELANIA ENTENDE QUE PARA ESTA OBRA PRECISA DE:

1 – Ter a certeza e a convicção da chamada de Deus para o Ministério – Jo 15.16 2 – Ser dedicado a oração e leitura da palavra de Deus (Bíblia) – Os 6-3

3 – Ser cordial amável e humilde e atencioso – Mateus 11-29 4 – Ser amigo dos profissionais da área da saúde nos hospitais.

5 – Estar sempre disponível a atender os chamados dos hospitais e familiares. 6 – Procurar apresentar-se sempre bem higienizado e com boa aparência.

  • Procurar estar sempre sorrindo e de bom humor para com todos. Ml. 3-18.
  • Lembrando sempre que as pessoas doentes estão fragilizadas e muitas vezes angustiadas e sem esperança
  • Os capelães vão aos hospitais para levarem uma palavra de conforto, fé e esperança.

CAPELANIA DE ASSITÊNCIA EM AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO

Há uma importância Evangélica Bíblica de dar assistência aos que estão com fome, nus, conforme escrito em Mateus 25:35-36. É ordem do Senhor Jesus; aperfeiçoa a fé conforme está escrito em Tiago 2:22.

Capelania de Assistência em Ação Social com Fundamentação Bíblica:

Provérbios 22:6 – A responsabilidade do Assistente de Ação Social de Ensinar.

Mateus 25:35 – Levar para os asilos, creches não apenas o material como alguns mas principalmente AMOR e a ÁGUA DA VIDA pois assim os visitados por nós não mais serão carentes mas filhos de Deus tornando cada um cheio da glória do poder de Deus.

Mateus 28:19-20 – Estamos com a responsabilidade de lembrar daqueles que são esquecidos pela sociedade.

O serviço de Capelania Evangélica na área de Assistência de Ação Social deve produzir UNIDADE nas denominações evangélicas pois prioriza os valores bíblicos que são comuns em todas, João 17:23.

O Espírito Voluntário é essencial para o Capelão Evangélico de Assistência em Ação SocialSalmo 51.10-12 Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto. Não me  lances  fora  da  tua  presença,  e  não  retires  de  mim  o  teu  Espírito  Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.

  • Espírito Voluntário é ter humildade – Mateus 18:4
  • Espírito Voluntário é ter a motivação certa.

Comunicação Bíblica

Capelania de Assistência de Ação Social é comunicar com aqueles que estão nos asilos, nos orfanatos, na mendicância. É comunicar com os favelados e com aqueles que se abrigam nas calçadas ou debaixo das pontes. Comunicar significa participar, transmitir.

Comunicar é Participar

Em Filipenses 3:10 Paulo diz sobre a comunicação que havia das aflições de Cristo nele. Precisamos participar das dores daqueles que são nosso alvo na Assistência de Ação Social porque estes são alvos do Amor de Deus. Precisamos nos identificar com aqueles que sofrem como se fossemos nós mesmos. Lembre-se do 2º Mandamento dado pelo Senhor Jesus é; “Amara nosso próximo como a nós mesmos” Mt 22:39.

Comunicar é transmitir

Leia em I Tessalonicenses 2:8. Transmitr o Evangelho e a própria alma. Junto com a Bíblia precisamos transmitir nossa alma que é nosso sentimento e raciocínio. Precisamos ter apreço pelos que vamos atingir e precisamos de verdade valorizá-los. Precisamos ver neles o Propósito de Deus que é de restaurá-los; curá-los; que é dar a eles o verdadeiro sentido para a vida. Precisamos ver o potencial que todos eles têm, independente de como eles estejam no momento que os conhecemos. Há vários exemplos Bíblicos do encontro de Jesus com gente que talvez não consideraríamos gente mas que Ele amou nos dando exemplo de Capelania Evangélica com Assistência de Ação Social com os desprezados pelos religiosos inclusive.

Renúncia

Renúncia: deixar voluntariamente ao que se tem direito; recusar, rejeitar. Filipenses 2:7 – Nosso Senhor se esvaziou de sí, renunciando a toda a sua honra, a todo seu poder, e a toda a sua glória, para que através de um ato de capelania, pudesse atingir milhões de pessoas. Ao perder a sua vida, trouxe vida para outros.

Mateus 20:28 – Servir é fonte para renúncia, porém p prêmio é a caroa para todos aqueles que abrem mão de sua própria vida em favor de outros. Por isso nunca deveremos nos esquecer que em nós não há poder algum, pois todo poder emana de Deus.

Combater a separação entre a fé e as obras

Tiago 1:22-27. Não posso ser meramente ouvinte ou espectador da Palavra de Deus, mas pleno trabalhador que apenas obedece e vive um evangelho prático. Esta prática está em manifestar o amor fraternal, a separação do sistema do mundo e do domínio da língua, este pequeno orgão, mas que pode saer mortal. Se realmente você tiver fé e não tiver obra, estará de mão vazia diante de Deus. Esta fé é como se estivesse enterrada em um sepulcro.

Tiago 2:1.A fé verdadeira é apresentada quando não temos acepção de pessoas, ou seja, agir sem qualquer parcialidade. Nisso se manifesta o amor de Cristo. 1 João 4.20.

Reflexão:

Há entre nós muitos brasileiros que estão em grande clamor (Pv 21:13).

  • Sem alimento
  • Sem terras para plantar
  • Sem trabalho
  • Sem casa

Filhos escravizados pelas drogas, pela prostituição, pela ignorância, sem história (vivem embaixo de pontes e viadutos.

Passos Para a Ação Social

  • Engajar-se no trabalho capelânico
  • Disposição a alcançar os desfavorecidos
  • Desenvolver métodos para a ação social
  • Buscar atingir o indivíduo e o grupo

Como fazer?

Lembramos o que esta escrito em (1 Co. 13.13) “Agora, pois, permanecer a fé, a esperança e o amor, estes três, porém o maior destes é o amor.” Dar assistência espiritual, isto é Capelania Evangélica sem amor não é Capelania evangélica; é preciso ter amor que signnifica: (Jo 3..16) e (1 Jo 4.16).

Em Suma:

  • Capelania Evangélica é o resultado da fé
  • É ministrar a viva esperança
  • Deve ser feita com amor, ou seja, com Deus em nós, mais do que com a alma que é com nossas afeições, vontades, desejos, razão e compreensão que é nossa vida interior, e isto significa mais do que com a nossa vida interior, e sim com a vida por excelência, ou seja, o reino de Deus dentro de nós (Lucas 17.21). Façamos tudo com Deus, isto é com amor porque Deus é amor. Isto é com afeição ou sem afeição; com vontade ou sem vontade; com desejo u sem desejo; com emoção ou sem emoção; com o amor de Deus que excede todo o nosso entendimento (Ef 3.19) cheios de toda a plenitude de Deus

A Ética do Capelão Cristão

Ética do capelão Evangélico – O estudo do que é certo e errado do capelão evangélico. A palavra Ética é originada do grego ethos, que significa modo de ser, caráter.

Razões para se agir de acordo com a vontade de Deus (Motivação)

1ª Desejo de louvar a Deus

2ª Desejo de ajudar os outros – beneficiar, edificar, e não prejudicar. 3ª Desejo de compreender sua própria pessoa.

Modelo, Padrão, Regras e Princípios

1º Somos libertos da maldição e condenação da lei

2º Somos libertos de nos justificarmos por meio da lei.

3º Temos liberdade para cumprir a lei, alegres e voluntariamente pelo poder (carisma) que o próprio Deus provê.

Forma:

  • Obediência
  • Culto
  • Testemunho
  • Desembaraço

 

A Dignidade do Capelão Evangélico

Dignidade significa título ou cargo que confere ao individuo uma posição graduada; é a autoridade moral; honestidade; honra; responsabilidade. Isto está totalmente relacionado ao procedimento, isto é, a ação.

O procedimento deve ser motivado pela autoridade que só pode ser conservada pela dignidade do Capelão Evangélico.

Visão

“porque tive fome e deste-me de comer; tive sede e deste-me de beber; estive estrangeiro, e hospedaste-me; estava nu e me vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão e fostes ver- me” (Mateus 25. 35-36)

Administração de serviço social por excelência aos carentes (mendigos, desempregados, favelados); Asilados (crianças e idosos em asilos); doentes (hospitalizados ou em tratamento médico); e Presos (presidiários ou apenados).

Objetivos

  • Preparar pessoas par o serviço social conforme a visão citada, através de cursos de especialização.
  • Conservar a ética e o caráter necessários para o sucesso almejado pelos idealiadores o projeto
  • Dar suporte aos visitadores e capelães evangélicos.
  • Representar a classe dos visitadores evangélicos e capelães tendo para isso um conselho de classe.

Valores

Ética

  • Espírito Voluntário
  • Compromisso
  • Dedicação
  • Excelência

Conclusão

Precisamos levar aqueles que visitamos, a perspectiva de não apenas ouvir boas novas, mas ver Deus. Receber Jesus como Aquele eu é muito mais que religião. O Senhor Jesus, não é apenas uma filosofia, ideologia, pensamento ou um herói como outros. Jesus é Deus. É palavra com unção. Quando entendermos a nossa responsabilidade de capelães evangélicos então seremos bem sucedidos, pois com entendimento o Senhor confirma as obras das nossas mãos (Sl 90.17), sem vermos mas só ouvindo nos tornaremos zelosos, mas é a visão que nos habilita para termo fé aperfeiçoada pelas obras que é manifestação da nossa visão por que quem não tem visão é cego, isto é enfermo na fé (Rm 14.1) e não pode ser capelão. Capelão tem fé sadia (Tt 1.13, 2.2).

TIPOS DE CAPELANIA

 

CAPELANIA FAMILIAR

DEUS E A FAMÍLIA SL 128

A família é a base da sociedade, e Deus quer a preservação da família, num todo.

Conforme está no SL 128.

  1. A bem aventurança é uma certeza da presença de Deus no seio da família.
  • A prosperidade material e a felicidade, também.
  • A harmonia do lar; entre familiares com a unção de Deus.
  • A benção aos obedientes a Deus no contexto familiar.
  • A visão de bens todos os dias.
  • A paz que Deus garante oferece à família. Diante deste texto podemos interpretar que a família é uma dádiva de Deus para adorá-lo, exaltá-lo; e honrá-lo na suas ações

GRUPOS DE EVANGELISMO PARA INFANTO-JUVENIS

Muitas Igrejas e até os próprios pais tem deixado passar de forma despercebida, o quanto é necessário que as crianças e adolescentes sejam evangelizados, até porque são eles portadores de uma capacidade de percepção muito ativa, fazendo que aprendam por imitação, discriminando atitudes certas e erradas de acordo com o padrão de ensino que recebem. Compreendem-se, portanto, os desígnios malignos, introduzidos no mundo com pretexto de modernidade, para seduzir crianças e jovens às práticas libertinas. É preciso que as instituições religiosas, junto aos pais, despertem-se para este fator de suma importância e elaborem atividades e ensinos personalizados aos contextos bíblicos, para que sejam educados nos caminhos em que devem andar, e ainda quando forem velhos não se desviará dele.

CAPELANIA URBANA

Acontecesse em cumprimento das Escrituras. (Jo 15.25; 17.12). Quando chegou ao fim do seu sofrimento, exclamou:”Está consumado!” (Jo 19.30). Jesus mostrou, também, uma grande dedicação, a qual deveu procurar imitar. Jesus era dominado por íntima compaixão pelos homens e amor pelos pecadores.

Compaixão é uma expressão de amor que nos desperta sentimentos de dor e condolência pelo sofrimento de alguém, bem como a vontade de poder ajudar. Jesus mostrou esta atitude diante das massas que o cercavam (Mt 20.34). Ele nos viu como ovelhas que não tem pastor (Mt 9.36);

Ele teve compaixão dos enfermos (Mc 1.41) e dos que sentiam tristezas, compadeceu ternamente dos fracos (Hb 4.15).

Jesus quer que o nosso sentimento de compaixão e de misericórdia caracterize a cada crente, consoante o que ele disse: “Sede, pois, misericordiosos”. (Lc 6.36). Nas moradias sub- humanas há um grande clamor conforme esta na palavra de Deus. “Ouve, Senhor, a minha voz quando clamo; tem piedade de mim, e responde-me.

Quando Tu disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração te disse a Ti: O teu rosto, Senhor, buscarei. Não esconda de mim a tua face, não rejeites ao teu servo com ira: tu fostes a minha ajuda, nem me desampares, ó Deus da minha salvação. (Sl: 26. 7-9).

CAPELANIA ESCOLAR

A escola é o maior campo missionário dos nossos dias. Ao nos aproximarmos das escolas, conhecemos uma realidade desafiadora. Professores, diretores, alunos e pais estão exauridos em busca de soluções para seus conflitos e percalços. Esta realidade pode ser vista como uma grande porta aberta para que a igreja brasileira seja relevante em seu tempo, e a Capelania Escolar é o ministério que oferece “pastoreio”, consolo e um ombro confiável para que a pessoa sofrida possa compartilhar sua DOR.

Como posso me envolver no ministério de Capelania Escolar?

Deus nos deu um dom especial (I co 7.7) que deve ser usado para transformar a vida e a realidade das pessoas. Você pode colocar seu dom a disposição de Deus para servir como voluntário em uma escola. É muito importante que você participe de um treinamento para saber os desafios e oportunidades das escolas em nossos dias.

O que é a Capelania Universitária?

É um serviço assistencial religioso de apoio espiritual, centrado nos princípios bíblicos. Comprometida com a formação integral do ser humano no resgate dos valores construtivos, transmitindo palavras de orientação e encorajamento às pessoas em momentos especiais ou de crise. O serviço prestado pela Capelania consiste em atender, aos que desejam um auxílio espiritual, uma palavra de amparo e consolo em momentos de dificuldade, bem como compartilhar momentos de alegria e gratidão.

CAPELANIA PRISIONAL

Segundo as palavras de Jesus Cristo em Hebreus 13:3 “Lembrai-vos dos encarcerados, como se presos com eles; dos que sofrem maus tratos, como se, com efeito, vós mesmos em pessoa fôsseis os maltratados”. Somos impulsionados pelo amor ágape. Nossa missão parte de cumprir esse versículo acima, sem restrições, sem hesitar. E nosso tempo consiste em levar a Palavra que liberta a trincheira final, onde o inimigo leva a vida humana à situação mais degradante. Não importa as circunstâncias, tampouco o delito cometido. O que conta realmente, é que o Senhor Jesus está conosco no cárcere, e ama muito a cada uma daquelas

Objetivo da Capelania

Levar as pessoas encarceradas nos presídios e delegacias o tão grande amor de Deus através da visitação dos capelães e também com a ministração da poderosa Palavra de Deus; acompanhada de poderosa oração e aconselhamento pessoal, sabendo que o Senhor Jesus tem por objetivo alcançar estas vidas dando a elas a oportunidade de conhecer melhor o Reino de Deus através das ações dos capelães evangélicos.

Uma vez sendo aplicado o exercício de visitação da capelania; temos a convicção de que Deus sem dúvidas estará levando através da Sua Palavra a oportunidade de uma libertação espiritual total, pois os capelães entendem que estarão dando continuidade no ministério glorioso de Jesus (LC 4- 19).

CAPELANIA CARCERÁRIA

Conforme esta escrito pelo profeta Isaias (Is: 61.1) o próprio Jesus Cristo fez questão de ler em uma sinagoga o texto referido, por saber que esta é a sua grande obra quando Ele propôs dar liberdade não somente física mas principalmente espiritual conforme está escrito em Lucas capitulo 4.

“O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou- me à curar os quebrantados do coração, A apregoar liberdade aos cativos e dar vistas aos cegos; a por emliberdade os oprimidos; a anunciar o ano aceitável do Senhor.” (Lc 4:18,19).

OBJETIVOS

  1. Receber e reintegrar social e eclesiasticamente o egresso de sistema penal convertido que professa fé cristã e princípios batistas.
  2. Trabalhar para a restauração da família do interno e do egresso de sistema penal convertido.
  3. Promover a integração gradual do egresso de sistema penal no dia a dia da igreja.
  4. Buscar meios de integração profissional, na medida do necessário e possível do egresso de sistema penal convertido.
  5. Tratar caso a caso o surgimento e desenvolvimento de vocacionados promovendo treinamento inicial e o amadurecimento da vocação.
  6. vidas.

CAPELANIA CEMITERIAL

Quando morre alguém esse acontecimento mesmo indesejado e doloroso, nos traz uma grande oportunidade de fazer uma melhor reflexão:

  1. Como está nossa vida para com o Senhor o nosso Deus?
  2. Qual é a nossa real condição espiritual para enfrentar uma eternidade?
  3. Em se tratando de um momento delicado, sofrido e muitas vezes até mesmo desesperador, os Capelães tem por objetivos levar aos familiares e amigos da família uma palavra de consolo e conforto espiritual, mostrando aos presentes através da palavra de Deus, que nem sempre a morte é o fim. E que o nosso Deus em Cristo Jesus tem um propósito em tudo, conforme a sua Palavra; (Jo: 14. 2,3).

Também sugestões para mensagens; cerimônia em casa, na igreja ou velório e o evangelismo nesta hora.

A Capelania com muita habilidade poderá realizar um excelente trabalho de evangelização: levando apoio com orações e consolo, aos entes queridos, familiares e amigos e convidados em geral. Pois o Capelão estará levando uma palavra de compadecimento, e conforto: Is 49:10; Fl 2:1; Cl 2:2; I Tss 4:18 .

O Conforto de Deus Podemos enfrentar as adversidades da vida, com mais forças quando nos entregamos ao Senhor Nosso Deus em Cristo Jesus e confiamos que Ele pode nos proporcionar uma

CAPELANIA MILITAR

Também chamada de capelania castrense. Esta tem regulamentação própria. O capelão militar é um ministro religioso encarregado de prestar assistência religiosa a alguma corporação militar (exército, marinha, aeronáutica, polícia militar, polícia civil, corpo de bombeiros).

No Brasil, este serviço estende-se também às Polícias Militares e aos Corpos de Bombeiros Militares. Nos países de maioria católica, como no Brasil, por força da proporcionalidade, na prática, desdobra-se em capelanias católicas e capelanias de outras confissões religiosas, e estas, na maioria das vezes, capelanias evangélicas. Dado o limite de efetivo para os quadros de oficiais capelães nas diversas armas e forças auxiliares, as confissões não-católicas ficam com pequena, ou nenhuma, representação nos chamados «Serviços de Assistência Religiosa». A Constituição Federal de 1988 prevê em seu art. 5º, inciso VII que «é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva.» A lei 6.923, de 29/6/1981, alterada pela lei 7.672, de 23/9/1988, organizou o Serviço de Assistência Religiosa nas Forças Armadas.

A partir desta legislação temos definido que:

  1. Serviço de Assistência Religiosa tem por finalidade prestar assistência Religiosa e espiritual aos militares, aos civis das organizações militares e às suas famílias, bem como atender a encargos relacionados com as atividades de educação moral realizadas nas Forças Armadas. (Lei 6.923, art. 2º)
  2. Serviço de Assistência Religiosa será constituído de Capelães Militares, selecionados entre sacerdotes, ministros religiosos ou pastores, pertencentes a qualquer religião que não atente contra a disciplina, a moral e as leis em vigor. (Lei 6.923, art. 4º)
  3. Cada Ministério Militar atentará para que, no posto inicial de Capelão Militar, seja mantida a devida proporcionalidade entre os Capelães das diversas regiões e as religiões professadas na respectiva Força. (Lei 6.923, art. 10º)

Capelania Militar Evangélica

O primeiro pastor protestante a servir os militares brasileiros foi o alemão luterano Friedrich Christian Klingelhöffer, pastor da Comunidade Protestante Alemã, na localidade de Campo Bom, no Rio Grande do Sul, em 1828. Dez anos depois Klingelhoeffer, integrado aos “Farrapos”, morreu em um combate da Revolução Farroupilha.

A Capelania Militar Evangélica foi organizada pela extinta Confederação Evangélica do Brasil em conjunto com o governo Brasileiro, para assistir os militares protestantes.

O primeiro capelão evangélico do Brasil foi o pastor batista João Filson Soren (1908-2002), atuando na Segunda Guerra Mundial, servindo a Força Expedicionária Brasileira (FEB) entre 1944 e 1945 recebendo mais de dez condecorações militares,inclusive a Cruz de combate de 1ª Classe, a mais alta honraria do exercito.

A Capelania Militar Evangélica hoje (2005) é parte do Serviço de Assistência Religiosa das Forças Armadas. Composta, atualmente, por 08 pastores capelães no EB 08 na MB, 03 nas FAB e muitos outros nas PM e BM dos diversos Estados brasileiros.

Hoje a capelania militar evangélica tem sido exercida nas forças armadas e também nas instituições das polícias civil e militar e no corpo de bombeiros. Nesses casos os capelães devem ser formados em capelania e são submetidos a provas em concursos públicos e o seu trabalho é remunerado. Na execução das atividades de assistência religiosa deve ser evitado o proselitismo. Somente poderá ser integrada a prática de capelania que não atentem contra a disciplina, a moral, as leis em vigor, a tradição e os costumes das forças armadas e das polícias.

CAPELANIA EMPRESARIAL – BREVE HISTÓRICO

 

Um dos pioneiros do trabalho espiritual nas empresas comerciais no Paraguai foi Don Enrique Friesen. Segundo ele, a idéias nasceu desde o ano 1984 quando ele tomou o cargo da presidência de Record Electric. Menciona que não somente queriam dar um salário aos empregados, mas também oferecer a eles uma ajuda espiritual nos seus postos de trabalho.

Por esse motivo se propuseram abrir um pequeno espaço semanal de reflexão espiritual antes do labor diário. O qual não foi tão cômodo, pois, segundo as mesmas palavras de Don Enrique, a primeira vez foi muito difícil. Num lugar aonde se trabalha com maquinas, se apresentou com uma Bíblia e isso foi inesperado para os empregados. Desta maneira nascia o que hoje é a Capelanía Empresarial Ana batista.

Entre os anos 1988 e 1990 se reuniram outras empresas para oferecer estudos bíblicos a seus empregados e trabalhar para que exista um marco de confiança entre os empresários cristãos. Houve reuniões entre os diretores de Record Electric, Comagro, Chacomer e Atlantic. Esses empresários buscaram o apoio moral e espiritual de suas comunidades eclesiásticas. Apesar de que alguns membros das igrejas não viam com claridade esse projeto, porque segundo Don Enrique Friesen, era difícil entender a idéia de pregar sem a intenção de abrir igrejas.

No entanto foram aceitos e apoiados firmemente pelos pastores Werner Franz e Victor Wall das igrejas Mennonitas Concórdia de Assunção. As empresas nomeadas e o kfk (Comitê Supervisor dos Assuntos Eclesiásticos) da Igreja Mennonita Concórdia de Assunção elaboraram um documento que serviu como base do trabalho espiritual do que nesse momento se denominou Associação dos Empresários Cristãos, para fazer realidade a visão.

Nesse grupo nasceu a idéia de contar com uma pessoa para levar os ensinamentos bíblicos às empresas. Comunicou-se com Paul Amstutz, missioneiro Mennonita dos EEUU para lhe oferecer o desafio. Foi assim que no dia 1 de outubro do ano 1991 começou oficialmente o trabalho com um capelão com o 25% de seu tempo comprometido para a obra. No principio e até começo de 1996 o trabalho de Capelania se denominou Missão empresarial da Igreja Mennonita Concórdia. Mais tarde levaria o nome de Capelania Empresarial. A palavra Ana batista foi agregada por sugestão do Comitê Assessor da Capelania para que o projeto tenha identidade teológica sem limitar se ao nome Menonita.

Até o ano 1995 havia um capelão em tempo completo e desde 1996 se somou outro capelão a tempo parcial. Trabalhou-se com aproximadamente 43 funcionários repartidos em diferentes empresas e suas filiais. No final de 2001 estavam trabalhando três capelães a tempo completo e dois em tempo parcial. No final de 2005 houve um aumento considerável tanto das empresas associadas como dos capelães. O ano de 2006 foi concluído com 14 capelães, a maioria a tempo completo e um total de 35 empresas associadas, com suas diferentes filiais em todo o país, alcançando 2.300 funcionários.

Atualmente a Capelania Empresarial Ana batista conta com 34 empresas associadas com 130 filiais, 15 capelães a tempo completo e 8 a tempo parcial.

Fonte: Um Ministério Pastoral nas Empresas Comerciais de Rogério Duarte Nunes

EM QUE CONSISTE O SERVIÇO DA CAPELANIA?

Sob o lema de promover o Reino de Deus no mundo do trabalho, o serviço de capelania oferece ainda os seguintes recursos:

  • Capelão que acompanha os funcionários da instituição, comercial ou privada; com sua presença nos lembra que Deus está com presente no trabalho;
  • Aconselhamento familiar ou pessoal, direta ou indicando a uma assistência pessoal (Confiança – somente em caso que a empresa ou instituição tenha contrato com o serviço de Confiança);
  • Materiais compricípios cristãos (Bíblia, estudo bíblico, inscrições a publicações de revistas ou jornais com valores bíblicos, folhetos, etc.)
  • Visitas a domicilio, hospitais, velório, etc;
  • Cursos sobre namoro, casamento, educação pedagógica.

Como funciona o serviço de capelania?

  • Usufruto de serviços é gratuita e voluntária.
  • Trabalhar a partir de uma perspectiva cristã interdenominacional, incentivando as pessoas a cultivar uma relação pessoal com Deus e virar na igreja de sua escolha.
  • Assuntos particulares são considerados confidenciais, de acordo com padrões de ética profissional e consideração pessoal.

VISÃO DA CAPELANIA EMPRESARIAL

Promover o Reino de Deus no mundo do trabalho

MISSÃO:  

PRIMEIRO

  1. Estabelecer contatos pessoais no lugar de trabalho.
  2. Fazer visitas fora do lugar de trabalho (hospitais e domicilio, etc.)
  3. Planejar reuniões semanais com mensagens, vídeos, pastores convidados, testemunhos, estudos bíblicos.
  4. Organizar retiros, excursões e outros eventos especiais com enfoque evangelístico.
  5. Oferecer literatura crista (bibliotecas com livros, vídeos, folhetos, cassetes e DVD).

SEGUNDO

  1. Servir de ponte entre pastores e funcionários (fazer contatos, os acompanhar a igreja e apresentar a membros dali).
  2. Incentivar a companheiros do trabalho a que convidem os seus colegas a programas na sua igreja local.
  3. Aproveitar as relações naturais (amizade ou parentela).

TERCEIRO

  1. Dar responsabilidades nas reuniões semanais.
  • Prover aconselhamento pessoal ou familiar.
  • Fomentar a formação de células de oração.
  • Incentivar a participar em ações ou serviços sociais a favor de outros.

CAPELANIA ESPORTIVA

“Todo Atleta em tudo se domina; aqueles para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível”. I coríntios 9:25

Neste versículo, o Apóstolo Paulo trata, obviamente, de nossas vidas espirituais. Devemos correr de tal maneira que GANHEMOS.

Tanto na linha de chegada e durante os exercícios da vida, nosso alvo de vida é glorificar a Deus, competir de acordo com as Suas regras, para então tomarmo-nos “ Vencedores aos Seus Olhos”.

É esse o objetivo da capelania esportiva, levar os atletas compreenderem que além de se prepararem bem para as competições que estão inseridos, devem também se prepararem para a corrida da vida eterna, almejando uma recompensa incorruptível.

As necessidades existem varias modalidades de esportes, existem os esportes “elitizados”, que são praticados por uma classe social alta, sendo que seus competidores são pessoas que vem de uma boa educação, formação familiar, vida financeira estável e uma boa cultura.

Nesse contexto se encontram – automobilismo em diversas categorias, tênis, natação, esgrima, etc. Existem também os esportes “populares”, que são praticados em maior proporção pela classe social mais baixa, carentes, muitas vezes os seus competidores não receberam uma boa educação, falta formação de valores familiar, vida financeira instável.

Nos dois níveis sociais, existem carências que só Jesus Cristo pode preencher. Dos dois lados opera o orgulho, prepotência, egoísmo, falsa segurança, máscaras, dependências, vícios, prostituição, falsos valores, idolatria, apego a fama.

Eles são preparados por profissionais, técnicos, psicólogos, nutricionistas, são acompanhados pela mídia, patrocinadores, fãs, mas, não são acompanhados pelos valores do evangelho de Jesus Cristo.

Tem tudo mais não tem nada! E quando passam da idade, muitos se tornam alcoólatras, sozinhos, pobres, sem os holofotes da fama, deprimidos e tristes.

Atuação do Capelão – O que a capelania esportiva pode fazer?

  1. O capelão precisa se preparar para evangelizar o atleta – conhecer como funciona o meio esportivo,          a        linguagem,    a        postura,          os      atletas,         suas   necessidades,          etc.
  2. Procurar a direção dos clubes e apresentar suas credenciais, capacidade, motivações, e oferecer os seus serviços de capelania voluntária para seus atletas, de forma inteligente e não religiosa ou denominacional.
  3. Uma vez inserido dentro do clube, levar através de conversa, panfletos, quadro de aviso, ao conhecimento dos atletas, diretoria e funcionários, a existência do serviço de capelania com local, e horário definido.

CAPELANIA INFANTIL

Direitos da Criança e do adolescente (ECA)

“A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.. (Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal nª 8069 de 13/07/1990 Artigo 3º)

Dificuldades como enfermidades, exclusão social, abandono, trazem uma desarmonia na vida familiar, trazendo à tona medos, culpas e ressentimentos.

A Capelania Infantil oferece apoio emocional, social, recreativo e educacional nas instituições, humanizando-as e elevando sua qualidade de atendimento, completando o trabalho do profissional. A missão da Capelania Infantil é a missão de Jesus, da igreja e dos cristãos: Evangelizar.

A Realidade da criança no Brasil

  • 35,9% da população total é constituída por crianças e adolescentes (de 0 a 17 anos). Em números absolutos, são 61 milhões de crianças e adolescentes;
  • 4,7% das crianças e adolescentes apresentam algum tipo de deficiência. Principalmente auditiva.
  • Em 2000, morreram, em média, 29,7 crianças antes de completar um ano de idade, por mil nascidas vivas;
  • Cerca de 20 mil crianças e adolescentes, com idades entre 10 e 16 anos servem ao narcotráfico;
  • A cada ano, 30 mil adolescentes passam por entidades de privação de liberdade. Cerca de 60% deles estão umprindo penas inadequadas e sendo submetidos a medidas sócio- educativas ineficazes;
  • Uma em cada três famílias com crianças de 0 a anos (30,5%) vive com uma renda familiar per capita igual ou inferior a meio salário-mínimo, ou seja, R$ 3,00 por dia por pessoa.

Missão da Capelania Infantil

Mostrar a criança e sua família que há um Deus que ama e cuida de cada uma de suas necessidades consola o coração, alivia o sofrimento e renova as forças e esperanças para lutar em favor da vida.

Trabalhar com crianças com câncer, com vírus HIV, transplante de medula óssea, infratores em casas de correção, meninos e meninas de rua, leprosários, etc.

CAPELANIA HOSPITALAR

METODOS PARA DESEMPENHAR COM EXELÊNCIA ESSE NOBRE MINISTÉRIO

INTRODUÇÃO

Ao visitarmos um enfermo no hospital, estamos visitando o próprio Senhor Jesus, que disse: “…Estive enfermo e, me visitastes;… sempre que o fizermos a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mm o fizestes”

O sofrimento, a dor, a enfermidade e o momento de crise destes pequeninos irmãos, justificam a presença do cuidado pastoral no campo da saúde e solicita como um facho de luz. Como amigo e irmão nas mesmas estradas da vida, como companheiro do momento da dúvida e da necessidade, como Cristo, que na estrada de Emaús, enquanto os discípulos “conversavam sobre aquilo que havia acontecido… juntou-se a eles e pôs-se a acompanhá-los”. Visitar é, portanto, o ato de juntar- se a uma pessoa em crise com o objetivo de fortalecê-la, consolá-la e acompanhá-la no momento difícil.

Precisamos como Igreja do Senhor, levar uma palavra de paz para as pessoas que vivem enfermas, sobrecarregadas e oprimidas. Precisamos anunciar o amor e o zelo de Deus pelas suas vidas. Imitando a Jesus Cristo que sempre ouvia o clamor dos enfermos.

O amor que moveu Jesus a morrer por nós, será o principal elemento a mover-nos neste ministério de apoio e consolação aos enfermos.

Portanto, visitar e confortar são:

  • Empatizar com os que sofrem;
  • Levar uma palavra de esperança aos desesperados;
  • Dizer que vale a pena viver apesar das dificuldades existentes na vida. Amar a Deus e ao próximo;
  • Levar alguém a ter alegria de aceitar o que é e, se conformar, com o que tem. Fazer uma vida feliz e ser feliz também;
  • Compartilhar o amor, a paz e realização que Deus nos dá.
  • Excluir da nossa vida as palavras: Derrota e Desesperança.
  • Levar aos pés de Cristo, toda causa dos oprimidos, amargurados, desesperançosos.
  • Compartilhar com alguém, que o sofrimento, as dificuldades da vida é um meio pelo qual crescemos em direção Deus, do próximo, e de nós mesmos.

Ninguém é poupado da doença. E a saúde tampouco é a única razão da felicidade. Uma pessoa que aprendeu a conviver com a sua enfermidade, pode ser uma pessoa muito feliz e uma fonte de alegria para aqueles que cruzam o seu caminho. Na Bíblia, a doença faz parte da vida. Ela sinaliza para os nossos limites, para a nossa transitoriedade, para a nossa natureza humana. A importância do Ministério da Visitação Hospitalar está ligada diretamente ao número de pessoas que passa pelos hospitais em todo o mundo, que é bem maior que pelas igrejas. No hospital, a mente e o coração estão geralmente abertos a mensagem do evangelho. Quando o Senhor Jesus aqui viveu o seu ministério era total (corpo, alma e espírito) não podemos deixar de seguir seus passos. Hoje, a ciência médica reconhecer que a paz espiritual do paciente, pode contribuir muito para sua recuperação física.

Raramente o visitador achará as pessoas tão despida de máscaras e vaidade quanto numa enfermidade. Através de conversas, encorajamento e oração, o servo de Deus se torna um agente do poder curativo na crise de enfermidade.

O sofrimento físico nos leva a reconhecer que cada um de nós vai encontrar-se com a própria morte. Pessoas enfermas e com sofrimento físico começam a levantar uma série de perguntas: Por que isto está acontecendo comigo? Por que está acontecendo agora? O que fiz para merecer isto? Vou ficar bom? Onde está Deus nesta situação? Será que alguém vai cuidar de mim? Uma enfermidade pode ser acompanhada por dúvidas; emoções de zanga, solidão, desespero, confusão, ira, culpa; e magoas. Com esta realidade o visitador cristão, o apoio da comunidade de fé, e a ajuda prática em circunstâncias de enfermidade são desafios para os membros da igreja de Cristo.

MÓDULO I

O PACIENTE, SEUS SENTIMENTOS E SUAS NECESSIDADES.

1.    Fundamentação Bíblica-Teologica do Enfermo e a Enfermidade.

A maneira como vê a enfermidade tem grande influencia na maneira como você ira tratar o paciente que visita, por isso, é necessário temos uma visão clara dos que a Bíblia nos diz sobre a enfermidade.

A doença é uma questão que a Bíblia menciona em muitos textos. A doença de Naamã, Nabucodonosor, o filho de Davi, Jó, Paulo, Timóteo, a sogra de Pedro, e vários outros e descrito tanto no Velho como no Novo Testamento. Quando Jesus veio pessoalmente à terra, seu interesse pelos doentes se destacou tanto que praticamente um quinto dos evangelhos é dedicado ao tema da cura, e o Livro de Atos registra como a primeira igreja cuidou dos enfermos.

A Bíblia nos fornece sofre a enfermidade pelo menos quatro conclusões que podem ser úteis nas visitas hospitalares.

1.1 A Enfermidade faz parte da Vida.

Poucas pessoas, se é que existe alguém atravessam a vida sem experimentar periodicamente pelos menos uma doença. Parece provável que a doença tenha entrado na raça humana como resultado da Quedam, e desta essa época os homens ficaram sabendo o que é não ter saúde. A Bíblia nos menciona várias enfermidade como alcoolismo, cegueira, tumores, inflamações, febre, hemorragia, surdez, mudez, insanidade, lepra, paralisia e várias outras enfermidade. Fica claro de cada uma delas causa tensão psicológica e física, e todas são mencionadas de modo a insinuar que a doença faz parte da vida neste mundo.

1.2 Os Cristãos são responsáveis pelo cuidado dos enfermos.

Através de suas palavras e atos, Jesus ensinou que doença, embora comum, é também indesejável. Ele passou grande parte do seu tempo curando os enfermos, encorajaram outros a fazerem o mesmo e mostrou a importância do cuidado cheio de amor daqueles que são necessitados e doentes.

Mesmo dar a alguém um gole de água era considerado digno de elogios e Jesus indicou que ajudar um doente era o mesmo que ministrar a Ele, Jesus.

1.3 A Enfermidade não é necessariamente um sinal de pecado ou manifestação de falta de fé.

Quando Jó perdeu sua família, bens e saúde, três amigos vieram visitar com a boa intenção de consolar, apesar da boa vontade, foram ineficaz, argumentou que todos esses problemas eram resultados do pecado. Jó descobriu, porém, que a doença nem sempre é resultado do pecado do indivíduo – cuja verdade Jesus ensinou claramente. Toda doença tem origem, em análise final, na queda da humanidade no pecado, mas os casos individuais de doença não são necessariamente resultantes dos pecados da pessoa doente – embora haja ocasiões em que o pecado e a doença têm realmente relação.

Ao examinar as curas do Novo Testamento temos os seguintes esclarecimentos com respeito à enfermidade:

  • Algumas vezes as pessoas melhoravam por crerem pessoalmente que Cristo operaria a cura, por exemplo: A mulher com o fluxo de sangue é um bom exemplo.
  • Houve vezes, no entanto, em que uma pessoa além do paciente teve fé: Vários pais procuraram Jesus, por exemplo, e falaram de seus filhos doentes, sendo estes curados.
  • Em outra ocasião, no Jardim do Getsêmani, a orelha de um servo foi curada embora ninguém tivesse fé, além de Jesus.
  • Em contraste, vemos Paulo, homem de grande fé em Cristo cujo “espinho na carne nunca foi tirado”.
  • Outros ainda não tiveram fé e não foram curados.

Com base nesses exemplos fica bastante evidente que a doença não é necessariamente um sinal de pecado ou manifestação de falta de fé.

A Bíblia não apóia os cristãos que afirmam que os doentes estão fora da vontade de Deus ou lhes falta fé. Deus jamais prometeu curar todas as nossas moléstias nesta vida e é tanto incorreto como cruel ensinar que a saúde instantânea sempre virá para aqueles cuja fé é forte.

1.4 A Enfermidade faz surgir questões difíceis e cruciais sobre o sofrimento.

C.S. Lewis no seu livro, Problema do Sofrimento, resumiu duas questões básicas que enfrentam todos os que sofrem e que são geralmente levantadas nas visitas: Se Deus é bom, porque ele permite o sofrimento? Se ele é Todo-Poderoso, porque não suspende o sofrimento?

Volumes inteiros têm sido escritos para responder a essas perguntas e o visitador cristão poderia beneficiar-se com a leitura de alguns deles.

1.5 A Enfermidade diante dos problemas éticos.

Hoje existe uma questão polêmica. É o problema da eutanásia junto com o direito de morrer com dignidade. Esta problemática levanta questões tais como: O que é vida? Vale a pena viver com tanto sofrimento? Qual é o valor de prolongar uma vida que vai morrer mesmo? Quem tem direito para um tratamento médico? Como crentes precisamos de nos envolver nestas questões para defender e resgatar os princípios e valores bíblicos.

2.    O Paciente e outros problemas associados à enfermidade

Uma enfermidade pode acontecer por uma variedade de causas. Algumas doenças surgem por meio de um vírus; por falta de higiene; por causa de defeitos genéticos; por causa de um acidente; por falta de uma alimentação correta ou adequada; ou velhice. Mas uma enfermidade envolve mais do que um problema físico. Junto com a enfermidade pode acontecer problemas emocionais, psicológicos, ou espirituais. Quem trabalha com os enfermos deve saber lidar com os seguintes problemas:

2.1 A dor física

Pessoas reagem de formas diferentes quando há uma dor. Com certas doenças há pessoas que sofrem muita dor enquanto outras pessoas não sentem nada. A diferença pode se atribuída para as experiências com dor, os valores culturais sobre a dor, ou até uma crença religiosa. Certas pessoas acham que quando alguém reagiu com a dor, isto representa uma fraqueza.

Outras acreditam que Deus permite a dor e assim a dor deve ser aceita. Há, ainda, indivíduos onde a dor está relacionada com a ansiedade. Pessoas que trabalham com os enfermos devem saber lidar com o problema da dor.

O visitante deve reconhecer a aceitar essas diferenças individuais. Elas influenciam as emoções da pessoa doente, as reações e o prognóstico de recuperação.

2.2 As emoções do paciente

Não é fácil ficar doente especialmente quando nossas rotinas são interrompidas, quando não compreendemos o que está errado com nossos corpos, ou não sabemos quando ou se iremos sarar. Quando ficamos doentes o bastante para procurar ajuda médica, devemos nos submeter ao cuidado de estranhos, alguns dos quais são mais indiferentes ou científicos do que compassivos e sensíveis.   Tudo   isto    aumenta    nossa    sensação    de    desânimo    em    face    da    doença.   O Dr. James Strain, no seu livro Psychological Care of the Medically III, nos sugere que os doentes, especialmente os hospitalizados, experimentam sete categorias de tensão psicológica:

2.3 Tensão da ameaça à nossa Integridade

Os enfermos são submetidos para uma série de experiências onde eles não têm controle sobre as circunstâncias.

O paciente tem que obedecer um médico, ouvir uma enfermeira, se submeter a estrutura de um hospital ou agenda estabelecida pelo tratamento médico, aceitar ordens para dormir, receber orientações para tomar medicamentos, ser instruído sobre o que deve ou não deve comer, etc. Um enfermo volta a ser uma “criança” e isto não é fácil.

2.4 Tensão do Medo de Estranhos

Os pacientes têm medo de que suas vidas e seus corpos tenham que ser colocados nas mãos de estranhos com quem talvez não tenham qualquer laço pessoal.

2.5 Tensão da Ansiedade pela Separação

A enfermidade nos separa: amigos, lar, rotina costumeira, trabalho. Durante a internação no hospital ficamos separados das pessoas e das coisas que nos são familiares, no momento em que mais precisamos delas.

2.6 Tensão do Medo de Perder a Aceitação.

A doença e os ferimentos podem deixar as pessoas fisicamente deformadas, obrigando a moderar suas atividades e tornar dependentes de outros. Tudo isto pode ameaçar a sua auto- estima e levar a temer que devido a essas mudanças as pessoas não irão mais amá-los ou respeitá- los.

2.7 Tensão do Medo de Perder o Controle.

Perder o controle de força física, agilidade mental, controle dos intestinos e bexiga, controle dos membros da fala, ou a capacidade de dominar as suas emoções é uma ameaça para os pacientes. E estas ameaças se tornam maiores quando o pacientes está exposto em um leito de hospital.

2.9 Tensão do Medo de expor ou perder partes do Corpo.

As pessoas doentes precisam expor as partes do corpo que doem e submeter-se ao exame visitual e toque por parte da pessoa do médico. Isto pode ser embaraçoso e por vezes ameaçador, especialmente quando se torna aparente que uma parte de nosso corpo este doente, tem que ser operada ou mesmo removida.

2.10 Tensão da Culpa e Medo do Castigo.

A doença ou acidentes levam muitas vezes a pessoa a pensar que seu sofrimento possa ser um castigo por pecados ou faltas cometidas no passado. Como vimos, esta era a opinião dos amigos de Jó e tem sido aceita por milhares de pessoa deste então. Deitados na cama e se perguntando “Por que?” essas pessoas podem se deixar vencer pela culpa, especialmente se não houver restabelecimento.

Apesar de essas tensões serem comuns aos enfermos, temos que saber que existem diferenças no modo das pessoas reagirem. Algumas sentem ainda outras emoções:

  • Deprimidas com a doença.
  • Desanimadas com o tratamento Frustradas com a vida.
  • Iradas com médicos e com Deus.
  • Culpadas por não cuidarem da saúde.
  • Confusas com o prognóstico.

3.    A reação da família

Quando uma pessoa fica enferma, sua família é afetada e, percebendo isto, o paciente se perturba. As mudanças na rotina familiar devido a doença, problemas financeiros, dificuldades em organizar as visitas ao hospital, e até a perda da oportunidade de manter relações sexuais para o casal, podem criar tensão que ocasionalmente redunda em fadiga, irritabilidade e preocupação.

Numa tentativa de se animarem mutualmente e evitarem a preocupação, o paciente e a família algumas vezes se recusam a discutir seus verdadeiros temores e sentimentos uns com os outros, e como resultado, cada um sofre sozinho.

4.    Sentimento de esperança

A Dor Física, as emoções do paciente, e as reações da família, nos dão a impressão de um quadro sombrio da enfermidade. Mas em todas as fases da enfermidade, o paciente passa pelo sentimento de esperança. O ditado popular “a esperança é a última que morre”, é real no momento na doença, e quando o paciente deixa de manifestar esperança, trata-se geralmente de um sinal que a morte se aproxima.

Mesmo pessoas gravemente enfermas, que têm uma idéia real sobre a sua condição, descobrem que a esperança as sustenta e encoraja especialmente em momentos    difíceis.

Pesquisas médicas verificaram que os pacientes sentem-se melhor quando há pelo menos um raio de esperança. Isto não significa que devamos mentir sobre a condição do paciente. Mas, a psiquiatra Elisabeth Kubler-Ross em seu livro, Sobre a Morte e o Morrer, escreve que “partilhamos com eles a esperança de que algo imprevisto pode acontecer, que podem ter uma melhora, vindo a viver mais do que o esperado”.

O cristão tem ainda mais esperança no conhecimento de que o Deus cheio de amor, o soberano do universo, se interesse por ele tanto agora com na eternidade. Por isso, a grande missão do visitador é levar consolo e esperança aos pacientes, e o visitador cristão tem como recuperar a esperança daqueles que passa por tantas dores e sentimentos variados. ¨

MODULO II

O VISITADOR, SUA FUNÇAO E SUAS ATIVIDADES

Assuntos que devem ser avaliados com respeito ao trabalho com os enfermos:

O hospital é uma instituição que busca uma cura física. Temos que respeitar o ambiente, a estrutura hospitalar e trabalhar dentro das normas estabelecidas. Como evangélicos a Constituição Brasileiro nos da direitos de atender os doentes, porém não é um direito absoluto. Devemos fazer nosso trabalho numa forma que não atinga os direitos dos outros.

Como é que você encara uma doença ou o sofrimento humano? Tem que avaliar suas atitudes, seus medos, suas ansiedades, etc. Nem todos podem entrar numa enfermaria ou visitar um doente no lar, porque não é fácil lidar com situações que envolve o sofrimento humano.

  • Quando visitamos os enfermos devemos estar atentos aos sentimentos e preocupações deles. Nossa agenda precisa priorizar os assuntos que eles desejam abordar.
  • Como crente em Jesus temos algo que todos desejam: esperança. Deve expressar esta esperança de maneira realística e com integridade. Tenha cuidado com promessas feitas em nome de Deus. Podemos levar palavras seguras, mas devemos evitar a criação de uma esperança falsa.
  • Observar e respeitar as visitas de outros grupos. Faça seu ministério sem competir ou entrar em conflitos. Seja uma boa testemunha.
  • Saiba utilizar bem nossos instrumentos de apoio que são: oração, a Bíblia, apoio da igreja, e a esperança em Jesus Cristo, o Médico dos Médicos.
  • Ore e confie no Espírito Santo para lhe ajudar.
  • Aprenda os textos Bíblicos apropriados para usar nas visitas hospitalares ou nos lares dos enfermos.
  • Aprenda algumas normas, regras, e orientações para visitar os enfermos.
  • Este projeto de Voluntários para a Capelania do Hospital que segue representa o aprendizado da teoria que foi confirmada e ampliada na prática. Cada experiência de Capelania Hospitalar ou cada visita aos enfermos são experiências distintas. Porém, os princípios, os valores, as regras, e as normas são semelhantes e válidos para todos os casos.

Como criar seu espaço de trabalho:

  • Entender seu propósito;
  • Ganhar seu direito;
  • Trabalhar com equipe médica;

Deve:

  • Identificar-se apropriadamente;
  • Reconhecer que o doente pode apresentar muita dor, ansiedade, culpa, frustrações, desespero, ou outros problemas emocionais e religiosas. Seja preparado para enfrentar estas circunstâncias;
  • Usar os recursos da vida Cristã que são: oração, Bíblia; palavras de apoio, esperança, e encorajamento; e a comunhão da igreja. Se orar, seja breve e objetivo. É melhor sugerir que a oração seja feita. Uma oração deve depender da liderança do Espírito Santo, levando em consideração as circunstâncias do momento, as condições do paciente, o nível espiritual do paciente, as pessoas presentes, e as necessidades citadas;
  • Deixar material devocional para leitura: folheto, Evangelho de João, Novo Testamento, etc;
  • Visitar obedecendo as normas do Hospital ou pedir de antemão, se uma visita no lar é possível e o horário conveniente;
  • Dar liberdade para o paciente falar. Ele tem suas necessidades que devem tornar-se as prioridades para sua visita;
  • Demonstrar amor, carinho, segurança, confiança, conforto, esperança, bondade, e interesse na pessoa. Você vai em nome de Jesus;
  • Ficar numa posição onde o paciente possa lhe olhar bem. Isto vai facilitar o diálogo;
  • Dar prioridade ao tratamento médico e também respeitar o horário das refeições;
  • Saber que os efeitos da dor ou dos remédios podem alterar o comportamento ou a receptividade do paciente a qualquer momento;
  • Tomar as precauções para evitar contato com uma doença contagiosa, sem ofender ou distanciar-se do paciente;
  • Aproveitar a capela do hospital para fazer um culto. Se fizer um culto numa enfermaria pode atrapalhar o atendimento médico de outros pacientes ou incomodá-los. Deve ficar sensível aos sentimentos e direitos dos outros;
  • Avaliar cada visita para melhorar sua atuação.

·       Não deve:

  • Visitar se você estiver doente;
  • Falar de suas doenças ou suas experiências hospitalares. Você não é o paciente;
  • Criticar ou questionar o hospital, tratamento médico e o diagnóstico;
  • Sentar-se no leito do paciente ou buscar apoio de alguma forma no leito;
  • Entrar numa enfermaria sem bater na porta;
  • Prometer que Deus vai curar alguém. As vezes Deus usa a continuação da doença para outros fins. Podemos falar por Deus, mas nós não somos o Deus Verdadeiro;
  • Falar num tom alto ou cochichar. Fale num tom normal para não chamar atenção para si mesmo.
  • Espalhar detalhes ou informação íntima ou o paciente. Pode orienta-los, mas deixe ele; tomarem as decisões cabíveis e sobre o paciente ao sair da visita;

Tomar decisões para a família ou o paciente. Pode orienta-los, mas deixe eles tomarem as decisões cabíveis e sob a orientação médica;

  • Forçar o paciente falar ou se sentir alegre, e nem desanime o paciente. Seja natural no falar e agir. Deixe o paciente a vontade;

Numa visita hospitalar ou numa visitação em casa para atender um doente, sempre observamos vários níveis de comportamento. Cada visita precisa ser norteada pelas circunstâncias, os nossos objetivos ou alvos, e as necessidades da pessoa doente.

As perguntas servem como boa base para cultivar um relacionamento pessoal. As perguntas foram elaboradas pelo Dr. Roger Johnson num curso de Clinical Pastoral Education em Phoenix, Arizona, EUA . Dr. Johnson nos lembra que há perguntas que devemos evitar. Perguntas que comecem com “por que” e perguntas que pedem uma resposta “sim”ou “não” podem limitar ou inibir nossa conversa pastoral. Segue uma lista de perguntas próprias. A lista não é exaustiva e as pessoas podem criar outras perguntas. A lista serve como ponto de partida para uma conversa pastoral.

  • que aconteceu para você encontrar-se no hospital?
  • que está esperando, uma vez que está aqui?
  • Como está sentindo-se com o tratamento?
  • Como está evoluindo o tratamento?
  • que está impedindo seu progresso?
  • Quanto tempo levará para sentir-se melhor?
  • Quais são as coisas que precipitaram sua enfermidade?
  • Ao sair do hospital ou se recuperar, quais são seus planos?
  • Como sua família está reagindo com sua doença?
  • que você está falando com seus familiares?
  • que seus familiares estão falando para você?
  • que você espera fazer nas próximas férias (outro evento ou data importante)?

Os enfermos passam por momentos críticos. Devemos ficar abertos e preparados para ajudar com visitas e conversas pastorais. Os membros de nossas igrejas podem atuar nessa área. Uma visita pastoral ou conversa pastoral serve para dois aspectos de nossa vida.

  • Primeiro, uma visita demonstra nossa identificação humana com o paciente. Como ser humano nós podemos levar uma palavra de compreensão, compaixão, amor, solidariedade e carinho.
  • Segundo, na função de uma visita ou conversa pastoral representamos o povo de Deus (Igreja) e o próprio Deus na vida do paciente. Assim, levamos uma palavra de perdão, esperança, confiança, fé, e a oportunidade de confissão. O trabalho pastoral visa o paciente como um “ser humano completo, holístico” e não apenas como um corpo ou um caso patológico para ser tratado.

MODULO III

A VISITA, SUAS REGRAS E SUA PRÁTICA

1.    Dez maneiras de tornar agradável a visita ao Hospital

Sugestões a serem consideradas ao visitar alguém no hospital

  • A permanência no hospital pode ser uma experiência de isolamento e desumanização. A privacidade e a modéstia são considerações importantes que precisam ser respeitadas. Lembre-se de que durante toda a hospitalização, o quarto do paciente é o seu local de dormir. Este espaço deve ser tratado com o mesmo respeito que a sua casa. Não hesite em perguntar se não estiver certa do que é apropriado ou do que pode perturbar o paciente. Não sente na cama, a não ser que seja convidada a isso. Mesmo assim, tenha cuidado para não interferir com qualquer tratamento ou exigências de isolamento, Lembre-se de que uma infecção que você nem notou pode ser fatal ao paciente que tiver imunodeficiência.
  • Seja amável com a equipe do hospital e respeite as normas estabelecidas.
  • Faça com que a sua visita ajude o paciente de modo significativo para ele no momento. Peça sugestões se tiver dúvidas. A simples disposição de passar tempo com alguém hospitalizado é um dom precioso. A duração de sua visita deve ser apropriada à situação do paciente. Não demore demais. Várias visitas podem ser menos cansativas para alguém que está muito doente. As visitas mais demoradas ajudam a passar o tempo para os pacientes ativos confinados ao leito ou ao quarto numa hospitalização prolongada.
  • Pergunte ao paciente/família qual a melhor hora para uma visita. Você talvez possa fazer companhia a ele num horário em que os membros da família não tenham condições de fazê-lo. Desse modo estará ministrando tanto ao paciente como aos que cuidam dele.
  • Presença silenciosa e ouvir em silêncio são maneiras poderosas de apoiar alguém que está doente. Procure observar seus sinais de fadiga ou desconforto.
  • As atividades podem tornar-se diversões esplêndidas. Um piquenique ou festa de aniversário no saguão pode reanimar o doente. Quer seja uma ocasião particular compartilhada com a família ou um convite aberto para todo andar, certifique-se de informar a equipe do hospital sobre todos os preparativos. Planos cuidadosos talvez tenham de ser montados de acordo com o regime ou nível de energia do paciente. Um pouco de criatividade quase sempre ajuda muito a tornar a ocasião uma lembrança muito especial para todos os envolvidos.
  • Manter contato com a família e os amigos é importante para os hospitalizados. Quando, porém, você está doente e sofrendo, a menor tarefa é um sacrifício – por mais que deseje o contrário.
  • Se possível leve o paciente para uma visita fora do hospital. Sol e ar fresco podem ser terapêuticos. Isso ajudará os doentes a longo tempo a manterem contato com a natureza e o mundo fora do hospital.
  • Empenhe-se para que o paciente receba o jornal diariamente. Se necessário, leia-o para ele todos os dias. Tome cuidado para anotar itens que possam ser de particular interesse do paciente ou algo que ele queira acompanhar. Tome tempo para discutir pontos de interesse do paciente. Você está dando a ele uma oportunidade de interagir com o mundo fora de sua cama do hospital. Estão também reforçando a sua individualidade e propósitos, coisas que se perdem facilmente durante uma hospitalização prolongada.
  • Ajude alguém do hospital nos de eleição. Cédulas para confirmar a ausência podem ser obtidas na cidade de origem do paciente.

1.1          Normas práticas para a Visitação Hospitalar

  • Não entre em qualquer quarto ou apartamento sem antes bater na porta.
  • Verifique se há qualquer sinal expresso de: “proibido visitas”
  • Respeite sempre o horário pré-estabelecido para sua atuação.
  • Observe se à luz está acesa e a porta do quarto fechada. Em caso de positivo, espere que o doente seja atendido pela enfermeira ou médico, antes de você entrar.
  • Tome cuidado com qualquer aparelhagem em volta da cama. Evite esbarrar na cama ou sentar-se nela.
  • Avalie a situação logo ao entrar, a fim de poder agir objetivamente quanto ao tipo e duração da visita. (Se o paciente está disposto, indisposto).
  • Procure se colocar numa posição ao nível visual do paciente, para que ele possa conversar com você sem se esforçar. Em quartos onde há mais enfermos, cumprimente os outros, mas se concentre naquele com quem você deseja conversar.
  • Fale num tom de voz normal. Não cochiche com outras pessoas no quarto. Também não é conveniente gritar na hora da oração.
  • Se a pessoa ainda não o conhece, apresente-se com clareza.
  • Deixe com o doente a iniciativa do aperto de mão e faça-o com clareza.
  • Dê prioridade ao atendimento dos médicos e enfermeiras, assim como no horário das refeições, saia do quarto.
  • Ao contemplar alguém sofrendo, lembre-se de que as reações emocionais negativas podem ser detectadas pelo doente e seus familiares. Sem afetações, procure descobrir o que seu tom de voz e sua expressão facial e seus gestos estão comunicando.
  • Concentre-se em atender às necessidades daquela pessoa diante de você. Não adianta falar do outro nem de si mesmo.
  • Não queira forçar o doente a se sentir alegre, nem o desanime. Aja com naturalidade, pois se você se sentir à vontade ele terá maior probabilidade de ficar à vontade.
  • Não dê a impressão de estar com pressa, nem se demore até cansar o doente. Encontre a duração exata para cada situação.
  • Não tente movimentar um doente, na cama ou fora dela. Chame a enfermeira se ele o desejar.
  • Fique sabendo que os efeitos da dor e dos remédios podem alterar o comportamento ou a receptividade do paciente de um momento para outro.
  • Se você mesmo está doente, não faça visitas.
  • Utilize os recursos da religião sem constrangimentos, mas com inteligência. Não fira a sensibilidade de um ateu, agnóstico ou comungante de outra religião.
  • Lembre-se das regras fundamentais de assistência pastoral:
  • ponto de partida para o seu trabalho é a situação e o estado em que a outra pessoa se encontra.
  • Seu objetivo primário é conduzi-la a um estágio de sã condição físico-emocional-religiosa atual.
  • Sua contribuição no processo terapêutico é singular e necessário, mesmo que você nem sempre sinta assim.

1.2 Ajudando através da arte de escutar

Escutar é uma arte que pode ser desenvolvida. Os princípios abaixo relacionados, se posto em prática, ajudarão você a crescer na arte de escutar e, conseqüentemente, na habilidade de ajudar a outras pessoas.

1.3 Analise sua atitude íntima

Quais os seus sentimentos em relação à pessoa com quem você está conversando? Você tem algum preconceito em relação a ela? Ela lhe é repugnante? Há hospitalidade entre vocês? Tudo isto vai afetar o significado de que você ouvirá dela. As palavras perdem seu sentido quando nossas emoções não nos permitem escutar com objetividade. Precisamos desenvolver uma atitude de aceitação da pessoa, do que ela diz, sem julgá-la ou condená-la. Não estamos defendendo qualquer posição, mas tentando ouvir os verdadeiros sentimentos de quem fala.

Por outro lado, não devemos insistir para que o entrevistado defenda seu ponto de vista, ou utilize determinado vocabulário ou estilo de linguagem. Não devemos expressar julgamento para não tolher a fluência de seus sentimentos.

2.    Preste bastante atenção.

Repare o tom de voz. Que estado emocional ele revela? Uma voz baixa, um fala monótona, pode indicar depressão emocional. Falar rapidamente, de forma agitada, pode se uma depressão extrema. Falar depressa e em voz alta pode indicar o efeito de drogas. Você poderá dizer: – “Pela sua voz, tenho a impressão de que você está muito…” Se a pessoa chora enquanto fala, permita- lhe este privilégio.

2.1 Desenvolva a capacidade de avaliar as emoções

Na linguagem comum, há palavras que expressam emoções diversas: convicção, perturbação, irritação, alegria, felicidade. O tom de voz em que elas são proferidas, lhes dão um significado maior que o dicionário não pode definir. Cabe a nós avaliar este conteúdo emocional da comunicação.

2.2 Reflita as emoções que você está percebendo

É preciso fornecer ao entrevistado uma “retro visão” das emoções que ele está transmitindo. A pessoa ficará satisfeita se você revelar que entendeu qual o problema dela. Isto não é apenas repetir o que a pessoa já disse, literalmente, mas refletir seus sentimentos com nossas próprias palavras.

2.3 Evite a agressividade

  • Não domine a conversa.
  • Quando falamos muito a pessoa se confunde.
  • Não discuta nem revele hostilidade ou ressentimento.
  • Não tente manipular as pessoas, nem as enganar.

2.4 Evite a passividade e a timidez exagerada.

  • Não há necessidade de concordar com tudo o que a pessoa diz.
  • É mais importante entender o que ela diz do que criar uma impressão favorável.
  • Não é necessário que a pessoa fique totalmente despreocupada. A solução dos problemas vem por meio das tensões.
  • Não seja passivo como uma esponja. Demonstre interesses na participação do diálogo. Esteja preparado para responder.
  • Não se prenda aos detalhes da conversa. Identifique as informações básicas para compreender o interlocutor.

3.    Normas para escutar

  • Escutar é um processo. Não é discursar. Você precisa identificar-se com a pessoa que fala.
  • Demonstre compaixão e aceitação, ainda que suas convicções pessoais sejam diferentes.
  • A pessoa está apresentando um problema que lhe parece insolúvel. Aceite seu estado de confusão e ajude-a observar os diferentes aspectos do problema: sua origem, quem está envolvido nele, possível soluções etc.
  • Demonstre amizade e interesse. O problema é grande. Leve a carga com a pessoa até que ela possa levá-la sozinha.
  • As vezes, a pessoa tenta diminuir o problema. Isto pode revelar falta de confiança em sua ajuda ou ausência de auto-estima. As vezes, o problema não nos parece sério, mas devemos reconhecer que ele é sério para a pessoa que está sofrendo com ele.
  • Procure dividir o problema em várias partes para atacá-las separadamente.
  • Dê oportunidade para a pessoa esclarecer sua posição. Isto facilitará a compreensão dos problemas e como solucioná-los.
  • Se descobrir contradições na conversa, revele-as à pessoa. Isto a ajudará a se sentir menos confusa e ansiosa.
  • Pergunte se ela já enfrentou um problema semelhante no passado. Ela vai recordar que tem habilidade para superar a situação como já aconteceu.
  • Discuta as várias alternativas para resolver o problema. Evite conselhos estereotipados. Anime a pessoa a restabelecer relações com pessoas de importância em sua vida (parente, amigos, pastor).
  • Evite fazer perguntas com respostas predeterminadas. São mais válidas as perguntas que despertam o sentido do relacionamento.
  • Dê ênfase ao tempo presente e objetivo da entrevista. Veja se tem possibilidade de ajudar essa pessoa nessa circunstância, ou encaminhe-a a outra pessoa.
  • Não se deve alimentar esperanças infundadas. Evite dizer: “Não se preocupe, está tudo bem”.
  • Termine a conversa apresentando objetivamente o que deverá ser feito. Deixe a pessoa tomar a decisão adequada e assumir a responsabilidade.
  • Admita suas capacidades e limitações, você é humano e finito. Deixe Deus agir onde você é suficiente.

MODULO IV

OS BENEFÍCIOS: AO PACIENTE E SUA FAMÍLIA, AO HOSPITAL E A COMUNIDADE.

A visita hospitalar e o cuidado espiritual oferecem benefícios distintos para os pacientes e seus familiares, o pessoal de cuidado médico profissional, a próprio hospital, e a comunidade dentro os quais reside. Estes benefícios crescentemente são demonstrados através de estudos de pesquisa.

1.    Os Benefícios para os pacientes e sua família.

Seis áreas de pesquisa estão resumidas aqui, que descreve os benefícios de atenção à espiritualidade de pacientes e seus familiares.

1.1 Apoio Espiritual e sua Prática.

Um corpo crescente de pesquisa demonstra os benefícios da saúde relacionados a religião, fé e sua prática.

Um estudo foi publicado com de 42 mortalidades envolvendo aproximadamente 126.000 participantes demonstrou que as pessoas que ajudadas com envolvimentos religiosos freqüentes foram significativamente provado viver mais tempo comparado a pessoas que eram não freqüentemente envolvidas.

Em um estudo de quase 600 pacientes idosos, severamente doentes, hospitalizados, esses buscaram um envolvimento com o amor de Deus, com também apoio de pastores e voluntários, visitantes membros da igreja, estavam menos deprimido e com qualidade de vida melhor, até mesmo depois de saber da severidade da doença deles.

No estudo de 1.600 pacientes de câncer, a contribuição espiritual ao paciente que tinha boa qualidade de vida era semelhante ao seu bem estar físico. Entre pacientes com sintomas significantes como fadiga e dor, esses com vida espiritual atuante é tido com uma qualidade significativamente mais alta de vida.

CONCLUSÃO

Estes e outros estudos demonstram que a fé traz impacto de bem estar prático emocional e físico. Capelães, pastores e voluntários fazem um papel integrante de apoio e fortalecimento destes recursos religiosos e espirituais.

1.2 A Importância do Cuidado Espiritual para enfrentar a Doença.

Um estudo de adultos mais velhos achou que mais da metade informou que a religião deles era o recurso mais importante que os ajudou na luta com doença.

Em outro estudo, 44 % dos pacientes informaram que a religião era o fator mais importante que os ajudou na luta com a doença deles ou hospitalização.

Em um estudo de mulheres com câncer de peito, 88 % informaram que religião era importante para elas e 85 % indicaram que a religião ajudou a enfrentar.

Semelhantemente, 93 % das mulheres em um estudo de pacientes de câncer ginecológicos informaram que a religião aumentou a sua esperança.

Um estudo com pacientes de câncer de peito informou que 76 % tinham orado sobre a situação deles como um modo para enfrentar o diagnostico.

Estudos demonstram que estar bem espiritualmente ajuda as pessoas a moderar os sentimentos dolorosos que acompanham a doença: ansiedade, desesperança, e isolamento.

Muitos pacientes esperam que os capelães e voluntários os ajudem com tais sentimentos infelizes.

O estudioso Paragment cita muitos estudos adicionais que demonstram a importância do cuidado espiritual na luta das pessoas que lidam com doença.

CONCLUSÃO

As pessoas procuram cuidados espirituais durante doença e em outras experiências dolorosas. Capelães e voluntários devem estar prontos para dar ajuda espiritual na luta das enfermidades.

1.3 Respondendo a Angústia Espiritual

Estudos apontam à importância de angústia espiritual, quer dizer, conflitos religiosos ou espirituais não resolvidos e dúvidas. Esta angústia é associada com a perda de saúde, recuperação, e ajuste com a doença.

CONCLUSÃO

Capelães e visitantes tem um papel especialmente importante identificando os pacientes em angústia espiritual e os ajudando solucionar os problemas religiosos ou espirituais deles, enquanto melhorando a saúde deles e ajustando assim.

1.4 Aumentando estratégias para enfrentar a doença.

Estudos demonstram que estar bem espiritualmente ajuda as pessoas a moderar os sentimentos dolorosos que acompanham a doença: ansiedade, desesperança, e isolamento. Muitos pacientes esperam que os capelães e voluntários os ajudem com tais sentimentos infelizes.

CONCLUSÃO

As pessoas querem cuidados espirituais durante doença e outras experiências dolorosas, procurando ajuda. Capelães e voluntários devem estar preparados para dar ajuda espiritual na luta com estes sentimentos.

1.5 Cuidando das Famílias

Freqüentemente os familiares sofrem angústia semelhante ou mais intensa que os que estão hospitalizados. Em alguns estudos, pacientes indicaram que as funções da capelania mais importantes são aquelas que estão ajudando os seus familiares com os sentimentos associados com doença e hospitalização.

Em um estudo, 56 % das famílias identificaram a religião como o fator mais importante para ajudar a enfrentar a doença de um ente querido deles.

Um outro estudo indicou que os familiares queriam o cuidado espiritual dos capelães mais que os pacientes.

Comparado a esses, os familiares dos pacientes de Alzheimer que adoravam a Deus regularmente e que sentia as necessidades espirituais satisfeitas informaram que diminuíram a tensão.

CONCLUSÃO

Famílias confiam em religiosos e recursos espirituais para enfrentar com os níveis altos de angústia durante a doença de um querido. O cuidado de um capelão e voluntários para os familiares tem um impacto positivo.

1.6 A satisfação do paciente e sua família com o cuidado espiritual provido por capelães.

Estudos indicam que 70 % dos pacientes está atento as necessidades espirituais relacionados à doença deles.

Estudos de pacientes em hospitais de cuidado agudos indicam que entre um terço e dois terços de todos os pacientes queira receber cuidado espiritual.

Quando os capelães ajudam a família de um paciente, o mais provável é que o paciente vai escolher aquela instituição novamente para hospitalização futura.

Um grande estudo de VandeCreek e Lyon mostrou a satisfação dos pacientes e familiares com as atividades dos capelães: A maioria dos pacientes estava satisfeita com o cuidado espiritual provido por capelães(25). A satisfação com a assistência da capelania pelos familiares dos enfermos era até mais alta do que informado pelos pacientes. As visitas do capelão “fizeram a hospitalização mais fácil” porque a visita proveu “conforto” e ajudou para o paciente a relaxar. O capelão ajudou para os pacientes “a melhorar mais rápido” e aumentou a prontidão dos pacientes para voltar para casa” porque as visitas lhes ajudaram a sentir mais esperançoso.

CONCLUSÃO

Os pacientes e seus familiares estão freqüentemente atentos as suas necessidades espirituais durante hospitalização, desejam a atenção espiritual profissional a essas necessidades, e respondem positivamente quando recebem atenção – influenciando na sua recomendação do hospital a outros.

2.    Os Benefícios para o Hospital e Comunidade.

2.1 Para os Profissionais de Saúde

Profissionais da Saúde, inclusive os médicos e enfermeiras, às vezes experimentam tensão ao trabalhar com os pacientes e familiares. Esta tensão aumentou recentemente porque mudanças econômicas conduziram a menos profissionais que provêem cuidado pelos pacientes seriamente doentes. Capelães podem prover cuidado espiritual sensível, encorajador a estes pacientes e as suas famílias por períodos de tempo estendidos, permitindo assim para outros profissionais prestar atenção a outros deveres.

Capelães fazem um papel importante ajudando profissionais de saúde a enfrentar os seus problemas pessoais. A palavra encorajadora pode aumentar a moral e bom senso do pessoal.

Um estudo relata que 73 % de médicos de UTI e enfermeiras acreditam que prover conforto a eles é um papel importante do capelão, e 32 % acreditam que os capelães deveriam estar disponíveis ajudar pessoal com problemas pessoais.

2.1 Para os Hospitais

Os serviços de capelães e voluntários beneficiam hospitais pelo menos em 9 meios.

  1. Os capelães e voluntários ajudam hospitais a satisfazer as expectativas dos pacientes com serviços de cuidado espirituais competentes, compassivos, enquanto melhoram assim a imagem do hospital.
  2. Em uma época de medicamento de alta tecnologia, hospitalizações breves, e breves contatos com os médicos e outros profissionais de saúde, os capelães e voluntários oferecem um das poucas oportunidades para os pacientes discutirem as suas preocupações pessoais e espirituais.
  3. Os capelães e voluntários que especializaram na área de capelania por organizações profissionais. Podem oferecer curso de visitação a voluntários das igrejas. Desde participantes em programas, podem ter vários voluntários prestando cuidado espiritual ao hospital sem custo para a instituição.
  4. Os capelães e voluntários estabelecem e mantêm relações importantes com os pastores da comunidade.
  5. Os capelães e voluntários fazem um papel importante abrandando situações de descontentamento de pacientes e seus familiares que envolvem com o hospital. Quando pacientes se tornam nervosos e impacientes os capelães podem mediar estes intensos sentimentos de modos que conservam valiosos recursos organizacionais. A presença deles pode servir como um veículo por reduzir risco.
  6. Os capelães e voluntários podem reduzir e podem prevenir abuso espiritual, agindo como guarda para proteger os pacientes de proselitismo. Códigos de éticas profissionais estipulam que os capelães eles têm que respeitar as convicções de fé e práticas de pacientes e famílias.
  7. Os capelães e voluntários ajudam para os pacientes e seus familiares a identificar os seus valores relativos a escolhas de tratamento no fim da vida e comunicam esta informação ao pessoal de saúde.
  8. Os capelães e voluntários ajudam os hospitais a desenvolver a sua missão, valor, e declarações de justiça sociais que promovem curando para o corpo, mente e espírito. Especialmente para hospitais que sãos suportados por igrejas, eles promovem consciência de missão.
  9. Os capelães e voluntários ajudam hospitais cumprirem uma variedade de cuidado espiritual e apoio para os pacientes e seus familiares.

É de muito valor o cuidado espiritual provido por capelães eficientes. Um estudo do custo de capelania foi publicado informando que os serviços de capelães profissionais variam entre US$ 2,71 e US$ 6,43 por visita de paciente.

Adicionalmente, aproximadamente três quartos de executivos de HMO informou em uma pesquisa que a espiritualidade (expressou pela oração pessoal, meditação espiritual e religiosa) pode ter um impacto no bem estar, então pode ajudar no impacto do custo.

2.3 Para a Comunidade

Hospitais são crescentemente sensíveis sobre a sua relação para com a comunidade e os capelães fazem contribuições sem igual provendo muitos serviços da comunidade. Estes incluem:

  • Liderança e participação em programas de sociais da comunidade.
  • Liderança de grupos de apoio para ajudar para os membros da comunidade a enfrentar a perda ou crise e viver com a doença.
  • Liderança e participação na comunidade em respostas as crises, desastre, pobreza. Participação do cuidado espiritual que enfatiza conexões a pastores locais e igrejas. Orientação e apoio para programas das igrejas e da comunidade como ajuda a alcoólatras,
  • drogados.
  • Programas educacionais estabelecendo voluntários das igrejas que se ocuparão de visitação espiritual nas casas e a igrejas.
  • Relações ativas mantendo com associações evangélicas locais.
  • Comunidade provendo seminários educacionais em tópicos de espiritualidade, perda doença, e luta com a crise.

CONCLUSÕES

Nos tumultos dos hospitais, os diretores estão procurando constantemente modos para prover ótimos serviços aos pacientes dentro de suas dificuldades financeiras. Eles buscam manter os funcionários de qualidade e manter relações positivas dentro dos hospitais e a comunidade. Os capelães respondem a estas preocupações de modo sem igual, enquanto utilizando as tradições históricas de espiritualidade que contribui à cura de corpo, mente, coração e alma.

O CHAMADO DIVINO

Deus estabeleceu alguns na igreja. Há um chamado divino.

Ora, vós sois corpo de Cristo e individualmente, membros desse corpo. A UNS ESTABELECEU DEUS NA IGREJA, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiros lugar mestres, depois operadores de milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. (1Co. 12,27,28)

  • Efésios 4.11 diz “Jesus concedeu”. Esta passagem diz “Deus estabeleceu”.
  • Observe que esta passagem de 1 Coríntios chama o Corpo de Cristo de Igreja.A Igreja é o Corpo de Cristo. O Corpo de Cristo é a Igreja.

Deus estabeleceu os dons do ministério na igreja não os homens.

  1. Há uma grande diferença entre Deus estabelecer alguém na igreja — e alguém ser colocado pelos homens.
  2. Um estudo da história da Igreja revela que, ao longo dos séculos, vários grupos têm se esforçado para retomar o que chamam de práticas do Novo Testamento.

Eles estabeleceram organizações que com freqüência representavam alguma coisa que o homem fabricou — alguma coisa da carne; alguma coisa carnal.

Eles chamavam e estabeleciam pessoas para certos ofícios sem que as mesmas tivessem o chamado divino.Isto não é escriturístico.É Deus quem estabelece. É Deus quem chama.

Você não se torna um dom do ministério só porque você sente que é um chamado santo e gostaria de responder.

  1. Você não pode fazer de si mesmo um dom do ministério.
  2. É perigoso fazer algo só porque você quer fazê-lo.

Você não entra no ministério só porque alguém diz que combina com você.

  • Não vá só porque alguém chamou você.
  • Não vá só porque sua mãe o chamou.
  • Não vá só porque seu pai o chamou.
  • Maridos, se vocês forem ministros do Evangelho e tiverem um chamado divino em suas vidas, não tentem chamar sua esposa para o ministério. Deixem que ela seja a ajudadora que é adequada (ou própria) para vocês, como Deus assim lhe designou. Incluam-na em tudo que for possível.
  • Esposas, se vocês forem chamadas, não tentem fazer de seus maridos os pregadores que eles não são. Porém não os excluam de suas vidas. Façam com que eles trabalhem em suas vidas, e até em seus ministérios, em tudo que for possível.
  • Há um chamado divino para o ministério. Você deve determinar se ele está ou não em sua vida. Não tente ingressar no ministério sem o chamamento de Deus para assim o fazer.

Como você pode distinguir/reconhecer um chamado de Deus?

  • Você terá a convicção no seu próprio espírito.
  • Você terá o testemunho no seu próprio coração.
  • Você terá o equipamento espiritual — dons do Espírito — que acompanha o ofício, ou os ofícios para os quais você foi chamado

Que o Senhor abençoe neste ministério.

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